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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Diante de veto, sindicatos ainda querem negociar fim do fator previdenciário

Os sindicatos continuarão em campanha contra o fator previdenciário, mesmo com o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao fim do mecanismo, e devem sugerir ao governo novas negociações.

A Força Sindical afirmou, por meio de nota, que vai sugerir a instalação de uma Comissão Especial para discutir mecanismos que possam substituir o fator previdenciário. Para o presidente em exercício do sindicato, Miguel Torres, o fator “é uma perversidade para os trabalhadores brasileiros”.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) também informou que continuará a lutar pela extinção do mecanismo. No lugar do fator, o sindicato havia proposto uma nova fórmula, que prevê a extinção do mecanismo para homens cuja soma do tempo de contribuição e da idade resulte em 95. E para as mulheres, essa soma deve ser 85.

Fator previdenciário

O fator previdenciário é um dos componentes da fórmula que calcula as aposentadorias por tempo de contribuição e pode ser aplicado (opcional) também no cálculo das aposentadorias por idade.

O mecanismo se baseia em quatro elementos - alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida do segurado - e foi criado com o objetivo de equiparar a contribuição do segurado ao valor do benefício.

Na prática, o fator previdenciário reduz os valores da maioria dos benefícios e a sua extinção era uma reivindicação antiga das entidades que representam os aposentados.

Reajuste aprovado pelos sindicatos

Tanto a CUT como a Força Sindical consideraram positiva a aprovação do reajuste de 7,7% para as aposentadorias acima de um salário mínimo. “O aumento é uma conquista do movimento sindical”, afirmou a Força, em nota.

Por conta do reajuste, Lula anunciou que descarta qualquer outro reajuste salarial neste ano, para não prejudicar os cofres públicos. “Acabou neste ano a questão dos aumentos. O que vamos dar agora é o que foi acordado em 2008 e que ainda representam parcelas a serem cumpridas. Tudo isso será totalmente cumprido, mas a discussão de aumento terá de aguardar um novo governo, pois não posso comprometer o orçamento do governo que vier”, declarou o presidente da república, segundo informações da Agência Brasil.

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